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quarta-feira, 9 de março de 2011

O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO

Introdução
Na lição dessa semana trataremos sobre a reunião de Jerusalém, ou seja, o Concílio, mas a frente termos um subsídio histórico sobre esse concílio, mas basicamente ele trata de regulamentações dogmáticas da doutrina. É como se fosse uma estruturação do que é ou não permitido, ou seja, baliza os ensinamentos da igreja primitiva e da posteridade.
Quando tratamos de disciplina e doutrina estamos falando em ensino e como em todas as semanas deixo dicas de ensino, nesta não será diferente.

Dica pedagógica
Durante esse trimestre tenho falado sempre que o professor valorize o conhecimento de seu aluno e que sempre busque nele a resposta das questões fazendo-o produzir o conhecimento sistematizado e organizado, e lembro a você que sempre se lembre disso, o que o seu aluno sabe pode ser muito interessante na organização do aprendizado.
Mas, durante essa semana minha indicação é que o professor possua alegria em ensinar, tenha como prazer a tarefa de ensinar, pois se você está fazendo algo que não gosta, então não faz o melhor.
Busque sempre se atualizar e usar novidades em sua sala de aula, use as coisas simples para ajudá-lo na construção de conhecimento do seu aluno, o próprio RAV Yeshua fez isso quando usava as parábolas para ensinar ao povo.
Leia Os Dez mandamentos do ensino-aprendizagem na Escola Dominical e pratique-os.

Agora leia o artigo do WIKPEDIA sobre o Concílio de Jerusalém:

"Provavelmente o Concílio de Jerusalém foi convocado pelo apóstolo Pedro, conferir (At 15, 7), “Tornando-se acesa a discussão, levantou-se Pedro e disse:...”.
Pois havia surgido antes, “...uma agitação e tornando-se veemente a discussão de Paulo eBarnabé com eles, decidiu-se que Paulo e Barnabé e alguns outros dos seus subiriam aJerusalém, aos apóstolos e anciãos, para tratar da questão”, (At 15, 2).
Devido a grande discussão, por causa da obrigatoriedade de submeter os novos cristãos as praticas da lei mosaica, como a circuncisão, se deveria comparecer em Jerusalém a presença dos apóstolos.


A verdade da Igreja se mantém por causa dos apóstolos e demais discípulos, como Paulo diz:“... Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade”, conferir (Tm 3, 15). Aonde Paulo afirma que as três colunas que afirmam a Igreja são os apóstolos Pedro, Tiago e João: “Pelo contrário, vendo que a mim fora confiado o evangelho dos incircuncisos como a Pedro o doscircuncisos – pois Aquele que operava em Pedro para a missão dos circuncisos operou também em mim em favor dos gentios – e conhecendo a graça em mim concedida, Cefas (aramaico rocha), Tiago e João, os notáveis tidos como colunas, estenderam-nos a mão, amim e a Barnabé, em sinal de comunhão” (Gl 2, 7:9).
Quanto a "presidência do Concílio", Pedro e Tiago ocuparam os seus lugares na igreja de Jerusalém, Pedro iniciando a reunião e Tiago a concluindo. Não há referências para a outras constatações a respeito deste concílio.
Desenvolvimentos do Concílio

Ver artigo principal: Controvérsia da circuncisão

Entre eles estabeleceu-se uma dúvida e uma polêmica: saber se os gentios, ao se converterem ao cristianismo, teriam que adotar algumas das práticas antigas da Lei Mosaicapara poderem ser salvos, inclusive o fazer-se circuncidar:
“Entretanto, haviam descido alguns da Judeia e começaram a ensinar aos irmãos: Se não vos circundardes segundo a norma de Moisés, não podereis salvar-vos.” (At 15, 1)
São Paulo ao levar o cristianismo a outros povos não exigia a circuncisão desses novoscristãos. Diante disso os presbíteros de Jerusalém se reuniram em torno de Tiago para fazer valer a "obrigatoriedade da circuncisão".
Interessante observar, que no episódio do Concílio de Jerusalém, mostra a unidade da Igreja: a igreja de Antioquia, de Corinto, de Éfeso não são independentes, por mais que as igrejas cristãs estejam separadas geograficamente são uma só Igreja, uma só organização eclesiástica.
São Paulo ao ser convocado a comparecer a Jerusalém não respondeu que nas igrejas fundadas por ele: “Aqui se faz de outro modo e pronto!”, mas a questão foi resolvida num Concílio.
“Reuniram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para examinarem o problema” (At 15, 6), outro ponto importante de se observar é a reunião de uma Igreja hierárquica.
Tendo-se os ânimos esquentados, “Tornando-se acesa a discussão, levantou-se Pedro e disse: Irmãos, vós sabeis que, desde os primeiros dias, aprouve a Deus, entre vós, que por minha boca ouvissem os gentios a palavra da Boa Nova e abraçassem a fé.” (At 15, 7).
Paulo evoca sua autoridade sobre os não-judeus, sendo que na carta aos Gálatas São Paulo diz que a Pedro cabia dirigir os judeus, enquanto a ele, Paulo, os não-judeus. Com Paulo estando presente, Pedro afirma que seu primado também se estende aos não-judeus, mesmo tendo se decidido que São Paulo os evangelizasse; depois do discurso de Pedro todos se silenciaram.
“Agora, pois, porque tentais a Deus, impondo ao pescoço dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem mesmo nós pudemos suportar? Ao contrário, é pela graça do Senhor Jesus que nós cremos ser salvos, da mesma forma que eles. Então, toda a assembleia silenciou.” (At 15, 7:12).
Logo em seguida Paulo e Barnabé relataram as maravilhas e prodígios que Deus realizou entre os gentios por meio deles.
Por fim Tiago concordou com Pedro e concluiu dizendo: “Eis porque, pessoalmente, julgo que não se devam molestar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus. Mas se lhes escreva que se abstenham do que está contaminado pelos ídolos, das uniões ilegítimas, das carnes sufocadas e do sangue. Com efeito, desde antigas gerações tem Moisés em cada cidade seus pregadores, que o leem nas sinagogas todos os sábados”. (At 15, 19:21)
A Carta Apostólica, que será seguida por toda a Igreja, é redigida segundo o parecer de Pedro, que Paulo e Tiago também concordaram. A Carta seguirá basicamente o discurso de Tiago, mostrando como estava a frente da igreja em Jerusalém após Pedro.
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A Carta Apostólica
A Carta diz que:
“Os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, aos irmãos dentre os gentios que moram em Antioquia, na Síria e na Cilícia, saudações! Tendo sabido que alguns dos nossos, sem mandato de nossa parte, saindo até vós, perturbaram-vos, transtornando vossas almas com suas palavras, pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, escolher alguns representantes e enviá-los a vós junto com nossos diletos Barnabé e Paulo, homens que expuseram suas vidas pelo nome de nosso Senhor, Jesus Cristo. Nós vos enviamos, pois, Judas e Silas, eles também transmitindo, de viva voz, esta mesma mensagem. De fato, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor nenhum outro peso além destas coisas necessárias: que vos abstenhais das carnes imoladas aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas, e das uniões ilegítimas. Fareis bem preservando-vos destas coisas. Passai bem.” (At 15, 23:29)
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Conclusão
Apesar de ser tecnicamente mais correcto considerar esta reunião um sínodo ou um concílio regional, esta primeira reunião magna cristã foi muito importante para o início do cristianismo, porque teve como principal decisão libertar a Igreja nascente das regras antigas da Sinagoga, marcou definitivamente o desligamento do cristianismo do judaísmo e confirmou para sempre o ingresso dos gentios (não-judeus) na cristandade. Por isso, a sua importância não é inferior a qualquer dos outros concílios ecuménicos que lhe veio a seguir e que só surgiram a partir do século III".

I. O QUE É UM CONCÍLIO
Pergunte aos seus alunos: O que é um concílio? espere suas respostas, após ouvir diga que concílio é uma reunião, uma assembléia para definições e acordos de pontos que estão fugindo ao alcance e que isso acontece quando uma obra ou instituição cresce.
Comente também sobre o primeiro concílio do antigo testamento que está no primeiro tópico da lição.

Faça agora a dinâmica Roda de debate:
Objetivo: Analisar a questão levantada no concílio de Jerusalém.
Material: Um cartaz com a inscrição Circuncisão.
Procedimento: Peça que os alunos façam uma roda e escolha dois deles para debaterem sobre o assunto em questão, dê três minutos para cada um deles fazer sua defesa, o primeiro defenderá que os novos cristãos devem ser circuncidados, o segundo defenderá que os gentios não precisam se tornar judeus para serem salvos. Entre os alunos restantes escolha mais um ou dois para serem assessores de cada um dos debatedores (isto é, eles irão junto com o escolhido decidir o que ele falará, mas só terão 5 minutos para isso), depois do debate peçam aos outros alunos que decidam qual a melhor opção e entrem em consenso.
Reflexão: Na maioria das vezes um debate ou reunião não é para brigas e sim para discutir idéias e encontrar a melhor solução.
Tempo: 11 à 15 minutos.


II. A IMPORTÂNCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM
Diga aos alunos que os apóstolos Paulo e Barnabé acharam necessário convocar todos para o Concílio, e que foi presidida por Pedro, tarefa essa muito difícil já que os ânimos estavam muito exaltados, pois muitos defendiam o farisaísmo, esquecendo eles que Jesus criticava esses tipos de radicalismo.
Pergunte: Qual e de quem foi o pronunciamento que foi decisivo na decisão do Concílio em Jerusalém? Espere a resposta dos alunos, se não conseguirem responder fale que Tiago foi decisivo na decisão final e na formulação da carta com as normas decididas na assembléia, como se fosse um pequeno estatuto (encíclica), onde iria percorrer por várias igrejas e que valeriam até os dias de hoje.
Por causa da presidência de Pedro nesse concílio e outras reuniões subsequentes, os católicos romanos dizem que ele foi o primeiro papa, dando início a uma série de inobservâncias e a tendência de diminuir o evangelho pregado pelos ditos "protestantes" pela igreja católica, ou seja, fazem o mesmo que os judeus faziam aos gentios, diminuíam seus valores por causa de picuinhas, sabemos que Lutero e logo após Calvino lutaram contra a centralização de conhecimento da Bíblia só ao clero papal e aos padres, pois para eles o conhecimento bíblico é para todos, ninguém é maior que ninguém, mas também não podemos pegar a bíblia e interpretá-la de forma pessoal e tendenciosa, precisamos contextualizar histórica, cultural e socialmente, pois senão criaremos inúmeras heresias e divisões.
Assistam os vídeos desse padre que ataca os "protestantes", ou seja, nós evangélicos. Após assistir reflita: Onde erramos? Onde esse padre errou? Será que essa discussão, como a que foi feita no concílio de Jerusalém, até que ponto pode ser sadia?
Os vídeos não estão bem ordenados porque eles não souberam por na ordem correta.
Observem que esse padre se utiliza da história para tentar burlar a história da igreja primitiva, mostrando que a igreja católica apostólica romana não teve participação nas ferocidades no período medieval, parece-nos que ela, a igreja católica, nunca reprimiu a expansão do conhecimento bíblico, enquanto, ao contrário deles, Jesus expandia esse conhecimento.
Devemos entender que o concílio foi criado não para definir uma igreja com padrão puramente religioso, mas para que ela respeitasse a transculturalidade, só não em aspectos que feriam diretamente a ética e o comportamento aceitável de um cidadão dos Céus, um cidadão cristiano, por isso que as orientações ficaram em torno da salvação pela graça, ou seja, não merecemos e sim é pela fé, da comida sacrificada aos ídolos e esse paganismo se continuasse demonstraria que o gentio não tinha um único Deus, então se tornando ao seu estado inicial de pagão, a comida feita através de sangue de animais e a ingestão de animais sufocados (hoje alguns aqui no Brasil temos alguns poucos pratos feitos com sangue. Entre os mais conhecidos estão o Frango ao Molho Pardo, a Galinha de Cabidela, Buchada de Bode, Panelada de Porco e o Sarapatel, se você comeu algum desses pratos agora não coma mais, para os cristãos não é recomendado comer). Outro ponto foi no tocante as relações sexuais ilícitas são elas, a fornicação (sexo antes do casamento) o adultério (traição ao conjuge, ou relação sexual com outro não sendo o cônjuge, mesmo tendo o consentimento dele(a), ou seja, casais liberais e de swing - É muito importante sabermos sobre isso, pois em algumas igrejas estão difundindo que só é ilícito quando há sexo por traição, ou seja, quando é escondido, mas sabemos que Deus fez o homem para ser de uma só mulher e vice-versa) relações sexuais com homens ou mulheres repudiadas, ou seja, aqueles que se separam sem motivo de traição, ou que traíram seu cônjuge e estão com outro companheiro(a).
Observação: Não comentem esses vídeos em sala de aula se você não tiver segurança no que está falando, havendo alguma dúvida entre em contato deixando o e-mail e a dúvida na caixa de comentários.
QUE DEUS OS ABENÇOE E UMA ÓTIMA AULA.
Postado por Professor Érick às 11:52  http://www.ebdbrasil.net/2011/03/licao-11-o-primeiro-concilio-da-igreja.html?showComment=1299644001877#c3360085173419005718
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