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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Não Creio Mais!

A igreja está passando por uma grande transformação interior, isto é no âmbito intelectual. A prova disso é o grande volume de compêndios evangélicos publicados todos os anos. Tal transformação tem promovido impactos positivos, pois, obras valiosíssimas já foram publicadas, as quais têm promovido a edificação de muitas vidas. Por outro lado, está se criando uma legião de “intelectuais da fé”, que postulam as mais variadas teorias racionais a respeito da fé.

Visando combater os exageros sensacionalistas os “intelectuais de Cristo” (aqueles que se sentam atrás de uma mesa, sem nunca parar para ouvir o Espírito Santo, mas sim a voz da consciência) tecem ensinamentos que têm lançado uma pá de pessimismo e incredulidade no seio da igreja concernente as coisas espirituais. Querem explicar a partir do ponto de vista natural (1Co 2.14) as coisas sobrenaturais de Deus. Buscando explicações e censurando as coisas que não entendem.

Como consequência disso, a igreja está deixando de crer no Espírito Santo e em suas obras, pois afinal de contas, não é correto chorar, ou ainda, se entregar sem reservas ao Espírito numa profunda adoração, isto traz escândalo para o povo, a glorificação através dos lábios – fruto do perfeito louvor (Hb 13.15), fora substituído por salvas de palmas que é socialmente correto. O que os outros irão dizer de uma igreja barulhenta, foi-se o tempo disso, acontecia apenas no tempo da ignorância. Esse pensamento está afastando o aroma da flor, a força motora que alavanca os corações ao encontro de Deus, a igreja está viúva de um noivo vivo. Está padecendo de sede junto ao manancial de águas vivas.

Acredita-se que Cristo é poderoso para dar um carro, mas tem dificuldades em um irmão cego voltar enxergar (é mais fácil aceitá-lo como cego, e meninice se tentar orar por ele). Acredita-se nas promessas de mudança de um político, mas não crer que Deus pode usar um dos seus para realizar sinais e maravilhas. São como os fariseus, a maior preocupação não é com o milagre, e sim, com o sábado que não foi guardado. Querem ensinar Deus agir, traçando caminhos, métodos e horários para que haja a manifestação do Espírito. Ora, onde há o Espírito de Deus, há liberdade (2Co 3.17).

Por isso, a minha oração tem sido “acrescenta-me a fé” (Lc 17.5), para viver neste mundo insano e de engano. Pois o desejo da minha alma é ser um verdadeiro adorador, independente do que os outros irão dizer ou achar, o que importa é saciar a sede de Deus em Cristo, e no Oceano do Espírito mergulhar e contemplar os milagres em minha vida a cada manhã. A igreja precisa voltar a viver o milagre de Deus, sentir as manifestações poderosas do Espírito, e como uma noiva se ataviar com os presentes (dons) espirituais (1Co 12) de Cristo.

Hoje entendo por que Paulo tão letrado considerava esterco o seu conhecimento, e, lutou incansavelmente para pregar em demonstração de poder e não em palavras persuasivas humanas. Pois o cuidado dele era um só, o Espírito é essencial para a igreja, por isso afirma, não apagueis o Espírito (1Ts 5.19)! Que nossos corações se preocupem em manter a chama acesa em meio à sabedoria humana (2Co 3.6).

Provai e vede que o Senhor é bom!


Por: Pr. Maxsuel Pedreira


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